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Por: Publicado em 26/10/2016 - Atualizado 31/01/2019

Resfriamento da pele para tratamento das varizes: o que é

Resfriamento da pele para tratamento das varizes: o que é

O tratamento das varizes evoluiu com o passar do tempo. Hoje, além da cirurgia convencional – indicada quando as veias já não conseguem fazer o sangue voltar para o coração, sofreram dilatação, estão tortuosas, em alto relevo e não têm como ser tratadas por outros métodos –, há outras possibilidades de realizá-lo. A mais inovadora  é conhecida como CLaCs (criolaser e crioescleroterapia) e une três tecnologias: combina o resfriamento da pele à aplicação do laser transdérmico e à escleroterapia química.

Realizados concomitantemente, cada um desempenha uma função específica na eliminação das veias doentes. O laser transdérmico “seca” as varizes e microvasinhos, enquanto a escleroterapia líquida com glicose a 75% finaliza o processo de tornar a veia inviável para a circulação do sangue.

O que torna a técnica menos dolorida é o resfriador de pele que emite um “ar gelado” durante todo o procedimento, com o objetivo de minimizar o desconforto que a paciente possa vir a ter. O frio age como analgésico na ClaCs e reduz a sensação de dor. Outra vantagem é a diminuição do número de aplicações que são necessárias para eliminar as varizes.

Recomendações para fazer o tratamento das varizes com resfriamento da pele

Tanto os casos mais severos, em que há a possibilidade de formação de feridas, até os considerados mais simples (vasinhos de menor calibre localizados na superfície da pele, chamados telangiectasias) podem ser tratados pela ClaCs, independentemente de onde estiverem localizados no corpo (seja nas pernas ou na face).

O resfriamento da pele a uma temperatura de até 20ºC negativos é o primeiro passo deste tratamento das varizes. A aplicação do laser ocorre na sequência. Os pulsos de luz atravessam a pele para alcançar os vasos sem danificá-la. A ação do laser provoca o fechamento da veia dilatada e, caso alguma ainda persista, a aplicação da substância esclerosante é feita com o auxílio de uma seringa.

Na crioescleroterapia, essa substância também é resfriada a 40 graus abaixo de zero e injetada diretamente dentro da veia doente. O resfriamento tem o mesmo propósito do “ar gelado”: tornar o procedimento menos doloroso. O conteúdo destrói a parede interna do vaso, eliminando-o.

Nem sempre as varizes somem na primeira sessão. Outras podem ser necessárias para a obtenção de resultados satisfatórios. Quem define quantas deverão ser feitas é o cirurgião vascular após a avaliação clínica da paciente. Conforme a resposta do organismo durante o tratamento das varizes, a quantidade de sessões pode ser ajustado para obtenção dos melhores resultados.

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