Procedimentos e exames

Microcirurgia de varizes: para quais casos é indicada

As veias são as responsáveis por conduzir o sangue, que chega às células por intermédio das artérias, de volta para o coração. Acontece que algumas dessas veias se dilatam e param de trabalhar adequadamente, prejudicando o bom funcionamento da circulação sanguínea e causando as varizes. O problema não chega a ser grave e é facilmente tratado com a microcirurgia de varizes, quando ainda está no início. O risco é não tratar essas veias e deixar a condição evoluir, até se tornar grave e comprometer a saúde.

É muito comum as varizes surgirem nas pernas. No entanto, podem se desenvolver em outros locais do corpo: testículos (varicocele), ânus (hemorroidas) e baixo ventre (pélvicas). São de origem, primordialmente, genética e devem-se a uma alteração na estrutura dos vasos, que enfraquece as paredes.

Os sintomas mais comuns relacionados às varizes são sensação de peso, dor, queimação, formigamento e cãibras. Nos casos que exigem maior cuidado, há inchaço, manchas escuras na pele e podem se formar feridas difíceis de cicatrizar.

O tratamento das varizes resolve todos esses sintomas e mantém as pernas saudáveis. Por isso, quanto antes o problema for solucionado, melhores e mais rápidos serão os resultados.

O cirurgião vascular avalia e define qual conduta é a mais adequada para cada caso, considerando o calibre, a quantidade e a localização das veias doentes. A microcirurgia de varizes, por exemplo, é recomendada como tratamento das telangiectasias, veias que parecem formar uma teia de aranha sob a pele, geralmente não causam desconforto e afetam a boa aparência das pernas.

O que é a microcirurgia de varizes

No procedimento, que é realizado em 30 minutos, aproximadamente, são feitas microincisões para remoção das veias. Os cortes são tão pequenos que dispensam pontos e deixam cicatrizes discretas (às vezes, imperceptíveis).

A paciente não precisa ficar internada após a microcirurgia. No mesmo dia, já retorna para casa. É necessário, somente, que permaneça cerca de 24 horas em repouso. Como há poucos efeitos colaterais, a recuperação é bastante rápida e o retorno às atividades diárias pode ocorrer em dois dias. Apenas a retomada da prática de exercícios físicos ocorre depois de um tempo mais longo, em torno de sete dias. É preciso aguardar entre 30 e 45 dias para expor a área tratada ao sol sem riscos de a pele ficar manchada.

É importante alertar para o fato de que a retirada das veias não prejudica a circulação do sangue, pois os vasos saudáveis encarregam-se de manter o fluxo para o coração da forma como deve ser.

Assista ao vídeo do Dr. Marco Edoardo (CRM/DF 10.711), cirurgião vascular aqui da clínica, e tire mais algumas dúvidas sobre o procedimento.

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