Por: Dr. Eduardo Diniz - Cirurgião vascular - CRM/DF 11.870
Publicado em 24/07/2017 - Atualizado 31/01/2019
Que mal faz não tratar as veias dilatadas? Na verdade, as principais complicações das varizes surgem em função da falta de atenção à doença. Evitar esses riscos está ao alcance de todos que se preocupam com a própria saúde. Basta agendar uma consulta com um cirurgião vascular para saber como preveni-las ou, então, ao menor indício dos sintomas mais comuns: dor, inchaço, sensação de peso e cansaço nas pernas.
O correto diagnóstico e tratamento das varizes protege o sistema circulatório de ser ainda mais afetado pelo fluxo inadequado do sangue. Em geral, para prescrever a terapia mais recomendada para cada caso, o cirurgião vascular precisa analisar as características das varizes da pessoa.
As veias possuem diferentes espessuras. O que os especialistas fazem é determinar como tratar as varizes de acordo com o calibre de cada vaso e os sintomas que a paciente apresenta.
Na maioria das vezes, microvarizes são eliminadas por intermédio de procedimentos que podem ser realizados no próprio consultório do cirurgião vascular e que exigem, apenas, o uso de agulhas e seringas. Outra opção para cuidar desses casos é o laser, considerado menos invasivo e, às vezes, mais interessante, por dispensar a utilização de agulhas.
Os cirurgiões vasculares costumam recomendar a radiofrequência ou o endolaser quando é necessário tratar veias de calibre médio. A cirurgia convencional só é indicada caso as demais terapias não sejam suficientemente eficazes contra a doença.
Caso nada disso seja feito, o organismo pode ser colocado em risco e ser afetado por alguma das principais complicações das varizes.
O aumento da idade, o sexo (feminino), o número de gestações, a obesidade e o histórico familiar, além das varizes, são alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento da insuficiência venosa crônica. Os principais sintomas associados à condição são formigamento, dor, queimação, cãibras musculares, inchaço, sensação de peso, coceira e fadiga.
São uma consequência do agravamento da insuficiência venosa crônica. Causam muita dor e são muito difíceis de curar, pois tratam-se de feridas abertas que exigem manejo especializado. Depois da melhora, os cuidados têm de ser permanentes para evitar que as úlceras se formem novamente.
É caracterizada por manchas de coloração acastanhada na pele das pernas. As marcas se formam quando o sangue acumulado nas veias extravasa. A cor, semelhante à de ferrugem, deve-se ao ferro contido nos glóbulos vermelhos, que se rompem, liberam hemoglobina e, por consequência, altera a coloração da pele na região afetada.
A doença é provocada pela formação de um coágulo (trombo) no interior das varizes que causa dor e inflamação. Caso esse trombo esteja localizado muito perto de uma das veias do sistema venoso profundo, pode causar uma trombose venosa profunda.
Material escrito por: Dr. Eduardo Diniz
Cirurgião vascular - CRM/DF 11.870
Formado em medicina pela Universidade Federal do Ceará, é especialista em Cirurgia Geral, Angiologia e Cirurgia Vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Diretor Técnico Médico:
Dr. Marco Edoardo Bezerra de Melo CRM/DF: 10.711