Por: Dr. Rodolpho Alves dos Reis - Cirurgião vascular - CRM/DF 13.263
Publicado em 03/07/2019 - Atualizado 25/07/2019
A escleroterapia é um dos tratamentos mais utilizados para solucionar casos de varizes, sendo que existem diferentes tipos do procedimento, variando de acordo com o grau e tamanho das veias varicosas. Neste artigo, vamos falar sobre a escleroterapia ampliada, uma técnica utilizada para tratar diferentes tipos de varizes. Acompanhe!
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A escleroterapia ampliada é um procedimento realizado com o objetivo de eliminar ou abrandar as varizes de pequeno calibre, denominadas microvarizes, e de médio calibre, que, geralmente, são as mais comuns. Como muitos pacientes sofrem com diferentes graus da doença, a técnica é muito indicada para eliminar o máximo de vasos varicosos possíveis, tanto pequenos quanto médios.
O procedimento é considerado muito eficaz e seguro, causando leve incômodo, mas com boa tolerância dos pacientes. A escleroterapia ampliada permite que o paciente volte à sua rotina normalmente logo após passar pelo tratamento, não sendo necessário repouso ou demais cuidados.
O procedimento é realizado com a aplicação de uma substância esclerosante, injetada diretamente nas varizes, que causa irritação no vaso e sua posterior eliminação. Existem diferentes formas de realizar a técnica . Conheça as principais!
O procedimento consiste na introdução de um medicamento líquido dentro da veia, por meio de uma seringa. O tipo de substância pode variar de acordo com a recomendação médica, mas todos os líquidos geram uma reação química na veia, fazendo-a endurecer, fibrosar e desaparecer, naturalmente.
Esse procedimento é mais indicado para as fases iniciais da doença, quando as varizes ainda estão finas e superficiais. Quando o medicamento é administrado de modo resfriado, chamamos o método de crioescleroterapia.
A escleroterapia com espuma é um dos métodos mais indicados para tratar varizes mais grossas e em estágios mais avançados. O cirurgião vascular utiliza o ultrassom para localizar, com precisão, a veia a ser tratada. Com o uso de uma seringa, aplica-se um medicamento que forma uma espuma.
O equipamento também permite ao profissional acompanhar o que acontece no interior da veia, durante a aplicação de espuma. Dentro do organismo, a substância se expande e adere às paredes do vaso sanguíneo doente, ocupando o espaço do sangue acumulado e provocando uma inflamação na veia. A ausência de sangue torna a veia inoperante e ela seca.
Diferente do realizado com a escleroterapia com espuma ou substância líquida, o procedimento a laser emite ondas de calor que provocam aumento da temperatura no interior da veia e causam uma reação inflamatória no local. Pacientes de pele negra ou muito bronzeada devem evitar este tipo de tratamento.
A principal diferença é o tamanho das varizes tratadas em cada procedimento. Na escleroterapia ampliada, trata-se varizes de pequeno e médio porte, enquanto que a escleroterapia convencional não é capaz de eliminar vasos mais grossos, sendo indicada apenas para microvarizes. Além disso, utiliza-se maior volume de líquido esclerosante para que o tratamento seja eficaz.
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Material escrito por: Dr. Rodolpho Alves dos Reis
Cirurgião vascular - CRM/DF 13.263
Formado em medicina pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, é especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular periférica, atua no atendimento de pacientes com patologias vasculares diversas. Dedica-se ao tratamento de varizes com laser, aplicações de espuma ecoguiada e ecografia vascular.
Diretor Técnico Médico:
Dr. Marco Edoardo Bezerra de Melo CRM/DF: 10.711